1. |
Batendo a Porta
03:58
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Como é que vai?
Saúde boa?
Não foi à toa que você mudou daqui
Pra melhorar
Mas pode entrar
A casa é sua
E não repare a casa humilde
Que você trocou por um solar
Pode sentar
Fique à vontade
Te deu saudade de um amor
Que infelizmente já não há
Pode falar
Pode sofrer
Pode chorar
Porque agora você não me ganha
Eu conheço essa manha
E não vou me curvar, mas
Pode tentar
Pode me olhar
Pode odiar
Pode até sair batendo a porta
Que a Inês já é morta do lado de cá.
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2. |
Vem Depressa
04:15
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3. |
Fita Amarela
02:56
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Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão
Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho
Estou contente, consolado por saber
Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.
Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém
Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém
Meus inimigos que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
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4. |
Pé do Meu Samba
03:37
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Dez na maneira e no tom
Você é o cheiro bom
Da madeira do meu violão
Você é a festa da Penha,
A feira de São Cristovão,
É a Pedra do Sal
Você é a Intrépida Trupe
A Lona de Guadalupe
Você é o Leme e o Pontal
Nunca me deixa na mão
Você é a canção que consigo
Escrever afinal
Você é o Buraco Quente
A Casa da Mãe Joana
É a Vila Isabel,
Você é o Largo do Estácio,
Curva de Copacabana
Tudo que o Rio me deu!
Pé do meu samba
Chão do meu terreiro
Mão do meu carinho
Glória em meu Outeiro
Tudo para o coração
De um brasileiro.
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5. |
Modificado
04:33
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Vejo o samba tão modificado
Que eu também fui obrigado
A fazer modificação
Espero que vocês não me censurem
O que eu quero é que todos procurem
Ver se eu não tenho razão
Já não se fala mais no sincopado
Desde quando o desafinado
Aqui teve grande aceitação
E até eu também gostei daquilo
Modificando o estilo
Do meu samba tradição
Gosto de um samba ritmado pra sambar
Também gosto de um sincopado pra dançar
Mas agora tudo é diferente
Já não se fala mais naquele samba de ritmo quente
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6. |
Meu Barracão
03:32
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Faz hoje quase um ano
Que eu não vou visitar
Meu barracão lá da Penha
Que me faz sofrer
E até mesmo chorar
Por lembrar a alegria
Com que eu sentia
Um forte laço de amor
Que nos unia
Não há quem tenha
Mais saudades lá da Penha
Do que eu, juro que não
Não há quem possa
Me fazer perder a bossa
Só saudade do barracão
Mas veio lá da Penha
Hoje uma pessoa
Que trouxe uma notícia
Do meu barracão
Que não foi nada boa
Já cansado de esperar
Saiu do lugar
Eu desconfio que ele
Foi me procurar
Não há quem tenha
Mais saudades lá da Penha
Do que eu, juro que não
Não há quem possa
Me fazer perder a bossa
Só saudade do barracão
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7. |
Além de Acordes
04:35
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8. |
Não Vou Pra Casa
03:13
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Só vou pra casa quando o dia clarear
eu sou do samba pois o samba me criou
se por acaso um grande amor eu arranjar
não vou pra casa não vou não vou
não vou pra casa não vou não vou
Eu sou do samba rasgado
do samba bem ritmado
que deixa a gente cansado de batucar
mas se na roda de samba
eu encontrar um amor
aí, então, não vou pra casa não, senhor, não vou, não vou.
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9. |
Sou Eu
03:31
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Na minha mão
O coração balança
Quando ela se lança
No salão
Pra esse ela bamboleia
Pra aquele ela roda a saia
Com outro ela se desfaz
Da sandália
Porém depois
Que essa mulher espalha
Seu fogo de palha
No salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça
Pra casa
Sou eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem manda no samba sou eu
O coração
Na minha mão suspira
Quando ela se atira
No salão
Pra esse ela pisca um olho
Pra aquele ela quebra um galho
Com outro ela quase cai
Na gandaia
Porém depois
Que essa mulher espalha
Seu fogo de palha
No salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça
Pra casa
Sou eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem dança com ela sou eu
Quem leva este samba sou eu
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Gafieira Miúda El Prat De Llobregat, Barcelona, Spain
Gafieira Miúda presents a gafieira orchestra in a small format, adapted to recreate and transport the audience to the universe of these balls. The dance, origin of this whole story, reappears in the musicians costumes as well as in the energy of the dance which leads the public throughout the various dance floors. ... more
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